Analisar e processar dados de forma ágil e atual pode ajudar mais na tomada de decisões do que estratégias fundamentadas em histórico e projeção

Os dados mostraram que, passada a fase aguda da crise, quando houve uma interrupção drástica do consumo e da produção, o mercado experimentou uma retomada gradual das atividades a partir do segundo semestre. Confira mais informações sobre essa retomada da economia. 

A pandemia de covid-19 foi o “cisne negro” de 2020 – termo utilizado entre os economistas para descrever um evento raro, imprevisível e de consequências gigantes para a economia e os mercados financeiros. A grande questão é que, diante do desconhecimento geral sobre o vírus, tanto os governos e empresas, quanto as famílias e as pessoas tiveram de lidar com um período repleto de incertezas e dúvidas.

Do ponto de vista dos negócios, o impacto da crise deixou uma mensagem clara: analisar e processar dados de forma ágil e atual pode ajudar mais na tomada de decisões do que estratégias fundamentadas em histórico e projeção, como tem sido nos últimos anos.

Se antecipando a essa tendência, a Teros disponibilizou ao longo do ano de 2020 o Painel de Demanda Covid-19, um boletim diário sobre os diferentes impactos da pandemia sobre os gastos das famílias, os hábitos de vida e as dinâmicas econômicas. Por meio dele, foi possível construir um quadro com os turning-points no desempenho de marcas relevantes de consumo mundiais, assim como no contexto brasileiro.

 

Para finalizar o painel, fizemos uma análise final dos dados de todo o ano de 2020. Os dados mostram que, passada a fase aguda da crise, quando houve uma interrupção drástica do consumo e da produção, o mercado experimentou uma retomada gradual das atividades a partir do segundo semestre.

 

Ele também indica um cenário inédito: por um lado, indicadores financeiros revelam que as famílias e empresas voltaram ao consumo a partir de agosto, quando as regras de isolamento social foram afrouxadas. Por outro, pesquisas qualitativas apontam para o surgimento de uma nova dinâmica de trabalho e de hábitos em meio à quarentena. O home-office, por exemplo, ganhou força dentro das empresas, enquanto o e-commerce cresceu em relação às compras no varejo físico.

 

No geral, ainda que o país esteja enfrentando a segunda onda do covid-19, há sinalizações – mesmo que tímidas – de retomada da economia em 2021. A previsão otimista se baseia na inflação ancorada, no ambiente de juros baixos, na pressão do mercado no âmbito fiscal e na chegada da vacina contra a covid-19.

 

Para que as empresas tenham meios para se movimentar em meio a diferentes cenários em 2021, disponibilizamos no e-book abaixo os principais indicadores do Painel de Demanda Covid-19.

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