Open Finance ultrapassa 4 bilhões de chamadas semanais em 2025: o que isso significa para o futuro do mercado financeiro?
O Open Finance no Brasil atinge novos patamares. Segundo reportagem do UOL / Estadão, o sistema já registra picos de 4 bilhões de chamadas por semana em 2025, conforme dados do Banco Central. Esse número expressivo revela que o ecossistema de compartilhamento de dados financeiros está operando em escala, deixando de ser apenas obrigação regulatória para se tornar parte da estrutura operacional das instituições.
Essa evolução coloca novos desafios de segurança, arquitetura, eficiência e governança para bancos, fintechs e empresas que desejam entrar ou expandir sua atuação no mundo Open Finance.
Neste contexto, conversar sobre automação inteligente, robustez técnica e modelos bem planejados é essencial — temas nos quais a Teros atua com soluções estratégicas através de uma robusta plataforma de automação inteligente.
Entendendo o marco: o que significam as 4 bilhões de chamadas semanais

As chamadas no ambiente do Open Finance são requisições feitas entre instituições financeiras por meio de APIs (Application Programming Interfaces, ou interfaces de programação de aplicações). Elas permitem que bancos, fintechs e outros players compartilhem informações de clientes que aderiram voluntariamente ao Open Finance, autorizando o uso de seus dados para acessar serviços personalizados, comparar ofertas ou realizar operações como pagamentos e solicitações de crédito.
Esse volume crescente de chamadas mostra a rápida evolução do ecossistema. Em 2023, o sistema registrava cerca de 1 bilhão de chamadas por semana. Em 2024, esse número dobrou, alcançando 2 bilhões. Agora, em 2025, já são picos de 4 bilhões de chamadas semanais, segundo dados do Banco Central.
Segundo o diretor de Regulação do Banco Central, Gilneu Vivan, durante a mesa-redonda “Desenvolvimento de Políticas de Open Finance na América Latina”, realizada no evento Finance of Tomorrow no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro:
“Em 2023, nós respondíamos 1 bilhão de chamadas por semana. Em 24, nós chegamos a 2 bilhões de chamadas por semana. Esse ano, 25, a gente já está com picos 4 bilhões de chamadas por semana. Isso mostra como o processo começa a ganhar tração, se tornando cada vez mais participativo.”
Esses dados confirmam que o Open Finance deixou de ser um projeto experimental ou regulatório e já funciona como infraestrutura crítica do sistema financeiro, exigindo alto desempenho, segurança, governança e confiabilidade contínua.
A visão do Banco Central
De acordo com Gilneu Vivan, o crescimento do Open Finance mostra uma clara mudança de mentalidade no setor financeiro. O sistema deixou de ser enxergado apenas como uma obrigação regulatória ou um serviço isolado e passou a ser tratado como uma verdadeira plataforma de inovação, capaz de gerar produtos e benefícios concretos para os clientes.
Vivan destacou que esse avanço só foi possível porque bancos e demais agentes começaram a perceber a maturidade do modelo, a qualidade da infraestrutura e o potencial de criação de soluções que antes estavam restritas a grandes clientes. Hoje, o Open Finance abre caminho para serviços mais acessíveis, personalizados e inclusivos.
Outro ponto importante levantado pelo diretor foi a forma como o projeto vem sendo conduzido no Brasil: a colaboração próxima entre regulador e mercado. O Banco Central atua como orientador, estimulando o desenvolvimento de produtos e novas funcionalidades em vez de apenas impor restrições.
Dentro da agenda evolutiva, estão previstos novos marcos, como:
- Portabilidade de crédito e de contas-salário;
- Maior foco nas necessidades de pessoas jurídicas, especialmente empresas que ainda enfrentam barreiras jurídicas no processo de adesão;
- Expansão contínua das integrações entre diferentes segmentos financeiros.
Esses próximos passos reforçam a ambição do Banco Central em transformar o Open Finance brasileiro em um dos mais robustos e funcionais do mundo, capaz de unir escala, segurança e inovação.
O que explica o salto para 4 bilhões de chamadas semanais

Existem alguns fatores-chave que ajudam a entender esse crescimento tão expressivo:
Adoção crescente por bancos e fintechs
Instituições perceberam que o Open Finance não é custo regulatório, mas oportunidade de negócio. Serviços de crédito, investimentos, seguros e pagamentos já são oferecidos com base em dados compartilhados.
Maior engajamento dos consumidores
Com mais opções no mercado, clientes estão começando a perceber as vantagens de compartilhar seus dados para obter melhores taxas, ofertas personalizadas e experiências digitais mais fluidas.
Infraestrutura robusta e APIs certificadas
O modelo brasileiro é considerado uma das arquiteturas mais completas do mundo, equilibrando segurança, padronização e flexibilidade. Isso garante confiança para aumentar o volume sem comprometer a estabilidade.
Inovação em modelos de negócio
A separação entre custódia e iniciação de transações (ITPs) abriu espaço para que fintechs menores se posicionem em nichos inovadores, sem precisar competir diretamente com grandes bancos em escala.
O que esse marco significa para empresas e fintechs
O marco de 4 bilhões de chamadas semanais no Open Finance tem impactos concretos para empresas e fintechs que atuam ou planejam atuar no ecossistema. Com um volume tão elevado de interações, processos manuais ou integrações frágeis rapidamente se tornam insuficientes, tornando imprescindível o investimento em automação inteligente, governança e monitoramento contínuo.
O aumento da participação e maturidade do mercado também intensifica a concorrência, exigindo que instituições se diferenciem oferecendo experiências mais rápidas, seguras e personalizadas aos clientes. Ao mesmo tempo, a conformidade regulatória permanece como prioridade: manter processos alinhados às regras do Banco Central demanda atenção constante, auditorias e investimentos em infraestrutura segura.
Por outro lado, o crescimento do Open Finance abre novas oportunidades de monetização. Empresas podem desenvolver produtos financeiros mais precisos, como análise de crédito aprimorada, esteiras automatizadas, seguros customizados e meios de pagamento digitais mais eficientes. Em outras palavras, o avanço do sistema não é apenas um desafio operacional, mas também uma chance estratégica de inovar e gerar valor real para clientes e parceiros.
O papel do Pix
O Pix, meio de pagamento mais utilizado do Brasil, já se consolidou como a principal engrenagem da digitalização financeira. Sua integração ao Open Finance é estratégica:
- Pix como motor de transações: aliado às APIs do Open Finance, o Pix pode ser usado em novos modelos de cobrança, como Pix recorrente e Pix agendado.
- Pagamentos inteligentes: empresas podem combinar dados do Open Finance com o Pix para oferecer soluções de pagamento integradas, seguras e instantâneas.
- Redução da dependência de boletos: substituição de meios tradicionais por soluções digitais baseadas em Pix e dados transacionais.
Pix e Open Finance caminham juntos, ampliando tanto o volume de dados quanto as possibilidades de inovação.
A atuação da Teros nesse cenário

Na Teros, acreditamos que o Open Finance não deve ser apenas uma obrigação regulatória, mas uma oportunidade estratégica para bancos, fintechs e empresas de todos os portes.
Nossa plataforma de automação inteligente permite que instituições:
- Se conectem ao ecossistema Open Finance com segurança e compliance garantidos;
- Automatizem processos críticos como onboarding, conciliação, esteira de crédito e gestão de pagamentos;
- Implementem modelos inovadores de cobrança, como a substituição de boletos por Pix recorrente;
- Ganhem autonomia para criar fluxos de negócios sem impactar sistemas legados;
- Operem em conformidade com os padrões do Banco Central, reduzindo riscos regulatórios e operacionais.
Em vez de reconstruir suas arquiteturas internas, nossos clientes utilizam a Teros como uma camada inteligente de orquestração, conectando dados, regras e integrações de forma ágil.
Conte com a plataforma de automação inteligente da Teros
O marco de 4 bilhões de chamadas semanais no Open Finance mostra que estamos diante de uma infraestrutura que já opera em escala massiva, transformando a lógica do mercado financeiro brasileiro.
Para bancos, fintechs e empresas, isso significa que a hora de agir é agora. Não basta “estar presente” no ecossistema: é preciso estar preparado, seguro e competitivo.
Na Teros, ajudamos organizações a transformar essa complexidade em vantagem competitiva, com soluções que unem automação inteligente, governança e integração segura.
Entre em contato com a Teros e descubra como podemos apoiar sua jornada no Open Finance e no Pix, garantindo eficiência, segurança e inovação.
Fonte: UOL/Estadão – https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2025/09/08/open-finance-ja-alcanca-este-ano-picos-de-4-bilhoes-de-chamadas-por-semana-diz-bc.htm