Primeiro o open banking trouxe a autonomia do consumidor em relação aos seus dados, agora o open insurance agita o mercado segurador propondo mudanças semelhantes às que estão ocorrendo no mercado financeiro e que permitirão padronizar o compartilhamento de dados de modo seguro, ágil, preciso e transparente
Está ficando claro que trilhamos um caminho sem volta para a abertura dos dados em vários setores da economia, e, que o open finance já desponta como uma realidade próxima. Enquanto o mercado financeiro acompanha o início do open payments, com compartilhamento do serviço de iniciação de transação de pagamento de Pix (1º ciclo da 3ª fase do open banking) o mercado segurador discute a consulta pública – aberta em outubro pela Susep – sobre o funcionamento das Sociedades Iniciadoras de Serviço de Seguro (SISS) no sistema do open insurance.
Figura nova no meio de seguros, a SISS tem papel semelhante ao do iniciador de pagamento no sistema financeiro e tem estimulado discussões a respeito de seu impacto perante as seguradoras. Porém, na minuta colocada em consulta pública, as sociedades iniciadoras constam como participantes de forma obrigatória no open insurance, sendo constituídas sob a forma de sociedade anônima e credenciadas pela Susep. O órgão regulador ainda especifica no documento que as SISS tenham patrimônio líquido superior a R$1 milhão de reais e que sigam as mesmas regras que as seguradoras no que se refere à governança, sigilo e segurança. Os corretores e corretoras de seguros também poderão constituir ou se transformar em iniciadoras, na medida em que atendam aos requisitos estabelecidos na resolução.
“A SISS aparece no ambiente open como um prestador de serviço que, há muito, vem sendo utilizado” pelo mercado de seguros – as insurtechs. A grande diferença é que a Siss é obrigada a operar em um ambiente aberto e interligar todos os atores, sem restrições ou escolhas”
Solange Vieira, Superintendente da Susep
O fato é que tanto iniciadores de pagamento quanto as iniciadoras de serviço de seguros vão precisar dar um salto de infraestrutura para se adequarem aos novos padrões tecnológicos em compliance com os padrões regulatórios do mundo open.
Primeiro passo: infraestrutura para operar no open insurance
Esse é o momento de investir em infraestrutura tecnológica, pois mesmo que ainda pareça haver bastante tempo para o início das operações no modo open insurance, este preparo não é algo que se faça do dia para noite. É preciso escolher parceiros tecnológicos adequados – que tenham fôlego para seguir com sua empresa durante todo o processo de implantação –, e com capacidade para se adequar a cada regra nova que surgir, pois o open insurance é um modelo novo, que preza pela autonomia do usuário, e, por isso envolve padrões de segurança que exigem atenção por parte dos participantes.
A plataforma Teros para open insurance viabiliza a operação do ponto de vista tecnológico, incluindo infraestrutura em compliance total com os padrões regulatórios vigentes. E com um diferencial que vem da experiência adquirida no desenvolvimento dos componentes da plataforma para open banking, que permite à Teros estar um passo à frente na integração entre as API’s de open insurance e as de open banking. Veja, na prática, o que você precisa para participar do open insurance:
Arquitetura flexível para um sistema em construção
É importante atentar para a arquitetura da solução de open insurance que sua empresa vai adotar. Ela deve ser inteligente e flexível para ser eficiente em um ambiente de constante mudança. As regras estão sendo definidas ao mesmo tempo em que a tecnologia está se desenvolvendo, portanto, agilidade na criação de novas API’s, nas atualizações regulatórias e nas novas integrações que surgirão são qualidades muito bem-vindas numa solução de open insurance. A Teros desenvolveu sua plataforma tecnológica para open insurance de forma flexível e colaborativa, o que permite o aproveitamento de componentes da estrutura tecnológica já existente em sua empresa.
Inteligência de dados e geração de valor
Depois da infraestrutura pronta, será possível criar estratégias personalizadas para oferecer produtos alinhados com o perfil dos consumidores, promovendo a diversificação dos negócios, o que beneficiará tanto os consumidores quanto os participantes do mercado segurador. Esses são os benefícios previstos no open banking e no open insurance, sistemas de compartilhamento seguro de dados que certamente se integrarão no open finance e irão impulsionar o desenvolvimento social ampliando o alcance dos serviços financeiros e de seguros para mais pessoas.
Teros, é especializada em soluções de dados para negócios, com know-how em regulação financeira, inteligência de dados e meios de pagamentos. Com as chegadas das regulações “open” (LGPD, open Banking, open gov, open heatlh, open Finance e open insurance e as próximas que virão), cria soluções que permitem que empresas gestionem esses dados, já desenhadas para seu uso na tomada de decisão de negócios.
Para saber mais, leia o artigo O que é Open Insurance?
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