O Open Finance (OpF) tem ganhado destaque nos últimos tempos. Com tantas notícias, eventos e podcasts, é quase impossível não ouvir falar sobre as inovações em pagamentos inteligentes. Entre as mais recentes, o Pix por aproximação tem se mostrado disruptivo, principalmente na oferta de soluções alternativas de crédito e jornadas de liquidação mais eficientes. Mas coo escolher a melhor solução de pagamento para sua empresa?
Diante desse cenário, é essencial optar por uma solução de pagamento com OpF pode ser um grande diferencial para as empresas. No entanto, escolher a estratégia certa para entrar nesse mercado é fundamental. Existem duas opções principais: tornar-se uma Instituição de Pagamento (ITP) ou utilizar uma ITP já existente, equivalente a uma solução BAAS para transações.
Participante direto ou indireto em soluções de pagamento
A escolha entre ser um player direto ou utilizar uma ITP terceirizada vai muito além dos custos regulatórios. A primeira diferença é o tempo e o esforço necessários para se tornar uma ITP regulada. Utilizar uma ITP parceira pode abreviar esse processo, conectando sua empresa diretamente ao Open Finance.
Contudo, a escolha de uma solução de pagamento envolve muito mais do que essa primeira diferença. Aspectos como confidencialidade de dados, flexibilidade de produto, transparência para os clientes e lock-in com o provedor são fatores essenciais a serem considerados.
Quando você escolhe operar com uma ITP terceirizada, os consentimentos de usuários são dados diretamente à ITP regulada. Isso significa que a autorização para transações é feita entre o usuário e a ITP, e não com sua empresa. A ausência de um modelo de portabilidade de consentimentos pode limitar suas opções no futuro.
Solução de pagamento: optar por uma ITP própria ou terceirizada?
Ao decidir entre participar diretamente ou usar uma ITP terceirizada, a sensibilidade dos dados compartilhados deve ser levada em consideração. Se os dados dos seus clientes são críticos para o seu negócio, ser um participante direto no OpF pode ser a melhor opção. No entanto, mesmo ao optar por se tornar uma ITP, a escolha do provedor de tecnologia é crucial.
Muitos players que se tornam ITP acabam compartilhando informações estratégicas com o provedor de tecnologia escolhido. Isso ocorre quando o provedor também atua como uma ITP. Esse compartilhamento pode gerar conflitos, especialmente se o provedor for um concorrente direto da sua operação.
“Uma coisa é acessar um player de tecnologia, tipo SaaS ou desenvolvedor de soluções, cujo modelo de negócio não concorre contigo. Outro é confiar sua ITP para um negócio baseado em transações geradas, cujo roadmap necessariamente caminha para maximizar o número de transações e, por conseguinte, entrar no máximo de mercados de pagamentos”, Juan Ferrés, CEO da Teros
Por isso, é essencial entender o modelo de negócios do seu provedor de tecnologia. Certifique-se de que ele não pode competir diretamente com sua empresa, maximizando transações que possam prejudicar seu modelo de negócios.
Ademais, é essencial que os dados, consentimentos e chaves (tokens) das transações realizadas pelos seus clientes fiquem apenas com a ITP e não compartilhadas com seu provedor de tecnologia. Isso evita surpresas desagradáveis no futuro, custos elevados de lock-in e liablities de Lgpd para sua empresa.
Como escolher a melhor solução de pagamento para sua empresa
Se você optar por não se tornar uma ITP, a escolha do provedor de solução de pagamento continua sendo fundamental. Mesmo que a preocupação com concorrência e dados seja menor, é importante garantir que o controle sobre a jornada do cliente permaneça nas suas mãos.
Uma boa solução deve oferecer flexibilidade tecnológica. Certifique-se de que o provedor escolhido permite a conexão com diversas ITPs ou oferece liberdade de escolha. Soluções fechadas ou amarradas a um único provedor podem limitar seu crescimento e amarrar sua operação a um modelo ultrapassado.
Mais que isso, certifique-se que a jornada da operação não “empurra” seu cliente para o provedor de ITP. Garanta que a solução ofereça flexibilidade para gerenciar seus dados, consentimentos (ao menos no primeiro estágio) e acesso a chaves. Evite, também, criar uma estrutura de cobrança atrelada ao valor gerado pela sua operação (como cobrança por cliente ou valor de transação), que poderia transformar o provedor em um ‘sócio’ do seu negócio. Por fim, assegure que o lock-in não seja excessivo, nem gere rupturas de acesso ou prejudique a jornada do cliente caso você opte por mudar de provedor.
No fim das contas, o Open Finance abre uma infinidade de possibilidades. O uso inteligente das soluções disponíveis permitirá que sua empresa inove e aproveite ao máximo as oportunidades desse novo mercado.
Teros: Segurança e Imparcialidade com Arquitetura Single Tenant
Ao optar pela plataforma Teros, sua empresa conta com uma arquitetura single tenant, garantindo que seus dados e regras de negócio sejam completamente exclusivos e protegidos. Isso significa que você mantém controle total sobre suas operações, sem o risco de concorrência por parte do provedor de tecnologia. A Teros é totalmente imparcial, assegurando que seu negócio esteja seguro e não comprometido, proporcionando flexibilidade e confiança em cada etapa do processo de pagamento.