Conheça os 5 requisitos para implantar meios de pagamento na Fase 3 do open banking, considerado o início de open payments

Após o adiamento da implantação da Fase 3 de open banking pelo Banco Central, instituições ganham fôlego para fazer a adequação à nova etapa, considerando o início do open payments. Quem são os novos players desta fase e o que é necessário para se adequar, do ponto de vista regulatório e tecnológico?

A implantação do open banking no Brasil chega em sua terceira fase em 29 de setembro, de acordo com o cronograma estabelecido pelo Banco Central, e consiste na iniciação de pagamentos. A data sofreu alterações para atender a demanda da estrutura responsável pela governança da implementação da plataforma, segundo o próprio BC. 

 

Em linhas gerais, iniciar pagamentos significa movimentar a conta bancária usando o site ou app de um terceiro. A partir de 29 de setembro será possível iniciar um pagamento fora do ambiente do banco via Pix, e foi escalonado para 2022 o cronograma de inclusão das modalidades de pagamentos: TED/contas da mesma instituição (15.02.2022), boletos (30.06.2022) e débito em conta (30.09.2022). 

 

Nesta primeira fase de open payments, clientes poderão executar uma ordem de pagamento via Pix, através de um aplicativo de iniciador de pagamentos. A jornada inclui acessar a aplicação do banco detentor da conta apenas para confirmar o pagamento, lembrando sempre que em open banking o usuário é o dono do dado. A vantagem, portanto, está em que a jornada do usuário será feita pelo iniciador, e assim o cliente não precisará digitar uma série de dados para efetivar um pagamento.

O que é uma instituição financeira de iniciação de pagamentos?

 

Uma instituição de iniciação de pagamentos é uma empresa não detentora de conta bancária que autoriza uma transação entre duas instituições em nome do usuário, após autorização prévia. Esse tipo de empresa também poderia ser responsável, por exemplo, por transferir mensalmente uma quantia da conta no banco para uma corretora de investimentos a mando do cliente.

Em março de 2021 a regulação das instituições de pagamentos passou a incluir esse novo grupo de empresas: as iniciadoras de pagamentos. Numa iniciação de transação de pagamento o usuário final ordena uma transação de pagamento através de uma instituição não detentora da conta onde será efetivado este mesmo pagamento. Ou seja, o iniciador de pagamento é um operador para a transação, mas não detém a conta e não recebe em momento algum os fundos necessários para a liquidação do pagamento. 

A regulação de open banking do Brasil prevê na implantação da Fase 3 que todas as instituições detentoras de conta estejam aptas a receber a ordem de pagamento requerida pelos iniciadores via Pix. Ao todo, mais de 1.500 empresas – bancos e IP’s – precisarão obrigatoriamente preparar sua estrutura para receber chamadas de iniciadores de pagamentos via Pix. Os lojistas também podem se beneficiar do open banking se optarem por tornar-se iniciadores de pagamento. Com isso, poderão oferecer formas de pagamento diversificadas e facilitadas a seus clientes. 

“A terceira fase do open banking, que conecta meios de pagamento ao open banking, criará, por exemplo, oportunidades para lojistas decidirem a melhor forma de concretizar a operação de pagamento ou financiamento, seja vinculando o cartão do cliente ou assumindo o risco do parcelamento. Ela cria facilidades nas frentes de pagamentos que poderão resultar em produtos derivados”, explica Juan Ferrés, CEO da Teros.

A experiência da iniciação de pagamentos já está presente na evolução dos serviços de pagamentos dos últimos anos com as “wallets” ou carteiras digitais que, por intermédio de um cartão de crédito, oferecem o serviço de iniciação. 

 

A grande vantagem do serviço de iniciação de pagamentos é a desintermediação financeira, ou seja, não será necessária a utilização da infraestrutura das bandeiras e credenciadoras para a efetivação de pagamentos por outras modalidades de arranjos de pagamentos. Novos formatos de pagamentos poderão ser utilizados, como pagamentos recorrentes e novas modalidades de pagamentos associados com crédito (buy now pay later / cashless payments) e permitirão que novas jornadas sejam incorporadas à experiência dos usuários, ampliando o leque de escolhas aos consumidores e reduzindo custos para operadores e recebedores. 

Como participar de open payments?

 

Do ponto de vista regulatório, todas as instituições de pagamentos podem oferecer o serviço de iniciação de pagamentos, sem necessidade de autorização pelo Banco Central, sendo apenas necessário comunicar com antecedência de 90 dias a intenção de prestação de serviços. Do ponto de vista técnico, a instituição deverá estar apta a cumprir com os requisitos tecnológicos para a participação no open banking.

 

Confira os cinco requisitos que empresas deverão atender para implantar a integração com meios de pagamento:

 

  1. Prover soluções autenticadas

Todas as autorizações de pagamentos deverão ser certificadas por entidades aprovadas pela Fundação OpenID internacional. A Teros faz parte do pequeno grupo de empresas que já são certificadas pela Fundação OpenID para atuar com FAPIs (financial-grade API).

 

  1. Utilizar um Authentication Server

É preciso um servidor que permita a autenticação do usuário. Assim é feita a verificação de identidade que garante segurança dos dados do usuário de open banking.

 

  1. Desenhar jornadas do usuário

Bancos, IPs e lojas precisam adequar a jornada de usuário simplificada proposta pelo Banco Central para transações de open banking via Pix. Cada empresa deverá desenhar uma jornada de acordo com suas necessidades e rotinas. Esse também é um serviço prestado pela Teros, que atua não apenas com tecnologia, mas com consultoria no desenho de jornadas de pagamento.

 

  1. Integrar novas jornadas a produtos existentes

As novas jornadas de iniciadores de pagamento deverão conversar com produtos que empresas já têm, por exemplo, dentro da estrutura de e-commerce. Ao desenhar essa integração para open banking, a Teros se preocupa em gerar processos fluidos e eficazes.

 

  1. Gerir alto volume de dados

O sistema de iniciadores de pagamento via open banking vão gerar um volume relevante de dados que necessitam de gestão qualificada. Esses dados precisarão de um orquestrador, um sistema que permita que o processe e tome a melhor decisão de negócios. 

 

Saiba mais sobre soluções de open payments para sua empresa. Fale conosco. 

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