Além do Open Finance: Como Transformar Seus Dados em Decisões de Score e Preço Lucrativas
Durante anos, o mercado financeiro tratou dados como ativos internos, protegidos, fragmentados e usados principalmente para análises retrospectivas. Com o avanço do Open Finance, essa lógica mudou. Hoje, organizações que antes dependiam apenas dos próprios sistemas passaram a operar em um ecossistema onde informações de múltiplas fontes podem ser conectadas, enriquecidas e transformadas em inteligência real.
Mas o grande desafio não é ter acesso aos dados. É saber o que fazer com eles.
O próximo passo não é mais “abrir dados”, e sim converter dados em decisões comerciais lucrativas, especialmente naquilo que mais afeta competitividade: modelos de score, políticas de preço e estratégias de risco.
É sobre essa nova fronteira que falamos aqui: como empresas estão indo além do Open Finance para criar mecanismos de decisão automatizados, ágeis e altamente rentáveis.
Por que apenas acessar dados não gera vantagem competitiva

Nos últimos anos, a narrativa de “mais dados = melhores decisões” se tornou comum. Porém, na prática, muitas empresas descobriram que ter dados não significa usar dados. Em grande parte das instituições, eles ainda chegam despadronizados, em silos, sem contexto, sem integração entre áreas e sem automação para transformar a entrada em decisão.
O resultado? Times com excesso de informação e falta de inteligência. E quando o assunto é score e precificação, lentidão significa perda direta de margem, inadimplência maior e menor conversão.
A vantagem competitiva está na capacidade de transformar dados em decisões rápidas, consistentes e orientadas ao lucro.
E é aqui que a combinação entre dados transacionais, dados de comportamento e dados abertos começa a redesenhar todo o jogo.
A nova lógica: dados integrados que operam o negócio, e não apenas descrevem
Do histórico para o preditivo
Modelos tradicionais de score são baseados em histórico de adimplência, renda aparente e poucos atributos complementares. Mas clientes mudaram, mercados aceleraram e riscos se tornaram mais dinâmicos.
Assim, o que importa hoje não é apenas o passado, mas o momento atual e a tendência de comportamento do cliente.
Quando dados do Open Finance, como fluxo de caixa, volume de movimentações, saldo recorrente e padrão de consumo, são combinados com dados internos, é possível evoluir de um score estático para um score vivo, que aprende continuamente.
Do preço padrão ao preço personalizado
A mesma transformação ocorre na precificação.
Empresas que ainda operam com tabelas fixas, níveis rígidos de desconto ou políticas iguais para todos estão perdendo margem diariamente.
Hoje, com dados integrados, é possível calcular preço com base em:
- Probabilidade de conversão
- Risco real em tempo quase real
- Elasticidade por segmento
- Comportamento financeiro individual
- Histórico de ticket e recorrência
Ou seja: decisões de preço deixam de ser operacionais e passam a ser estratégicas.
Onde os dados começam a gerar lucro de verdade
Score adaptativo
Um modelo capaz de se ajustar automaticamente à realidade do cliente permite aprovações mais inteligentes, redução de inadimplência, maior acesso a crédito e decisões mais justas e sustentáveis.
Quando o score é dinâmico, ele não pune o cliente pelo passado e não coloca a empresa em risco por falta de contexto.
Precificação orientada à margem
Com dados suficientes, a precificação deixa de ser “quanto eu gostaria de cobrar” e passa a ser “quanto esse cliente aceita pagar com segurança para ambos os lados”.
Isso aumenta a margem sem aumentar risco.
Detecção precoce de movimentos de risco
Muitas operações financeiras demoram semanas para perceber que um grupo de clientes entrou em tendência de inadimplência. Com integrações contínuas, isso muda.
Fluxo de caixa reduzido, aumento de saques, combinações de comportamento financeiro, tudo isso vira alerta imediato. Assim, a empresa age antes do problema se tornar perda.
Inteligência para ativação, retenção e recompra
Dados bem utilizados também fazem o pós-venda trabalhar melhor. É possível identificar:
- Clientes com potencial de upgrade
- Clientes com queda de engajamento
- Perfis ideais para cross-sell
- Segmentos que respondem melhor a incentivo
Ou seja: receita recorrente cresce com base em inteligência real, não suposições.
O papel da automação inteligente: o que realmente desbloqueia resultados
Ter dados não é suficiente. Integrar também não. Analisar tampouco. O grande salto vem quando a empresa conecta dados, lógica, decisão e ação, sem depender de processos manuais. É esse encadeamento que muda tudo.
Sem automação, o ciclo trava
Empresas presas em planilhas, uploads e análises pontuais ficam sempre um passo atrás.
Mesmo com dados de Open Finance, sem automação elas sofrem com decisões atrasadas, falhas de padronização, inconsistência entre áreas, dependência excessiva de analistas e modelos sem atualização contínua.
Com automação inteligente, o ciclo se acelera
Uma robusta plataforma de automação inteligente, como a da Teros, permitem que:
- Fluxos de dados sejam integrados automaticamente
- Informações passem por validação e enriquecimento
- Modelos de score e preço sejam atualizados continuamente
- Decisões sejam aplicadas em tempo quase real
- Times recebam alertas e recomendações acionáveis
Isso cria um sistema de decisão vivo que opera sozinho, se ajusta e aprende.
Como empresas já estão transformando dados em lucro

Para entender o impacto, imagine três cenários comuns:
- Aprovação mais justa e com mais segurança
Combinando dados bancários com comportamento de compra e histórico interno, empresas aprovam clientes que antes seriam automaticamente recusados.
Resultado: aumento de conversão, sem elevar risco.
- Preço otimizado para cada perfil
Em vez de tabelas genéricas, sistemas automáticos calculam o melhor preço para cada cliente, baseado na sensibilidade real ao preço, na probabilidade de churn e no potencial de margem.
- Prevenção antecipada de inadimplência
O sistema identifica microvariações de risco muito antes da curva. Assim, a empresa negocia, reengaja e reduz perdas, antes que a inadimplência aconteça. Esses exemplos mostram o que o mercado inteiro já percebeu: dados só valem dinheiro quando viram decisão.
A Teros como habilitadora dessa nova geração de decisões
A Teros atua justamente no ponto que separa empresas orientadas a dados das realmente inteligentes: a automação das decisões comerciais.
Com a plataforma de automação, é possível:
- Integrar dados internos, externos e de Open Finance
- Aplicar enriquecimento e padronização automática
- Rodar modelos de score e preço em fluxo
- Automatizar decisões por regras, IA e machine learning
- Monitorar riscos e oportunidades continuamente
- Conectar decisões a times de vendas, cobrança e produtos
A Teros não entrega apenas dados, entrega capacidade de decisão.
E capacidade de decisão é o que gera lucro.
Dados abertos foram só o começo. Agora é a hora de lucrar com eles.

O futuro do mercado não pertence a quem coleta mais dados, mas a quem decide melhor. Com a maturidade do Open Finance e a evolução da automação inteligente, estamos entrando em uma era em que scores são dinâmicos, preços são personalizados, riscos são antecipados, margens são otimizadas e decisões são automatizadas.
Empresas que dominarem essa capacidade terão vantagem real, previsível e sustentável.
Se o seu negócio quer dar esse próximo passo, transformando dados em decisões de score e preço que realmente geram lucro, a Teros está pronta para apoiar.
Basta dar o primeiro passo rumo à inteligência comercial que opera sozinha. Entre em contato conosco!